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COVID-19

  • Foto do escritor: JPT Health Solutions
    JPT Health Solutions
  • 10 de mai. de 2020
  • 4 min de leitura

Desde o final do ano passado que a população mundial enfrenta uma das situações mais desafiantes da sua história. Estamos totalmente mergulhados na luta contra o novo coronavírus, mais conhecido como COVID-19. Este é um desafio que se encontra presente em pelo menos 205 estados e territórios e que tem levado a uma grande preocupação tanto por parte da OMS (Organização Mundial de Saúde) como da população em geral.

COVID-19 é uma doença infecciosa provocada pelo vírus SARS-CoV2 que teve origem na China na província de Wuhan no final de 2019. Acredita-se que tenha sido transmitido à espécie humana através de algum animal (morcegos ou pangolins) por ter sido encontrado nestes um vírus semelhante, mas até à data não existem certezas. Por ser muito recente ainda existem duvidas na comunidade médica e cientifica acerca de vários aspectos, sejam eles epidemiológicos ou de intervenção terapêutica. Mas apesar de ainda nos situarmos numa fase, ao que tudo indica, precoce da pandemia já existem alguns estudos que nos conseguem dar alguma orientação nesta “guerra”.

O meio de transmissão pode ser de pessoa para pessoa através do contacto próximo (forma directa). Ao tossir, ao espirrar ou até mesmo ao falar são libertadas gotículas no ar que podem entrar em contacto com a boca, nariz ou olhos de outro individuo. Se estas forem lançadas por alguém que esteja infectado a probabilidade de contagio é extremamente elevada. Existem também estudos que demonstram que a transmissão pode acontecer de forma indirecta, ou seja, ao contactar com um qualquer objecto onde o vírus se tenha depositado, e em seguida tocar com as mãos na face. Embora os vírus na sua globalidade aguentem pouco tempo fora de um organismo vivo, este tem a particularidade de ser mais resistente e dependendo da superfície onde se aloja pode perfeitamente sobreviver até 72 horas. Posto isto quais são os métodos mais eficazes para impedir a propagação desta doença? Existem algumas precauções que podem ser tomadas de forma a reduzir a probabilidade tanto de espalhar como de contrair COVID-19, são elas:

· Lavar ou desinfectar regularmente as mãos;

· Evitar tocar na boca, nariz ou olhos sem concretizar o ponto anterior;

· Evitar aglomerados de pessoas, no caso de não ser possível promover um distanciamento de pelo menos 2 metros;

· Ter uma boa higiene respiratória, ou seja, sempre que tossir ou espirrar faça para o cotovelo ou para um lenço que deve ser de imediato deitado ao lixo.

· Usar mascara. Embora ainda existam algumas opiniões contraditórias relativamente ao uso de máscara, nas ultimas semanas temos assistido a uma mudança de discurso por parte das autoridades a nível mundial e mais concretamente em Portugal, incentivando o seu uso. Se partir do principio que pode estar contaminado (o que não será um pensamento de todo descabido) e fizer uso de máscara sempre que saia de casa, está a proteger os outros, e da mesma forma se dá o inverso e os outros protegem-no.

Outra particularidade que diferencia o SARS-CoV2 de outros vírus idênticos prende-se com o seu período de incubação, ou seja, período entre o momento de contagio e momento em que começam a manifestar-se os primeiros sintomas. Ao contrario da gripe cuja sintomatologia começa a surgir ao final de 4/5 dias, a COVID-19 mostra indícios ao final de cerca de 14 dias de uma forma geral (existem casos em que demorou menos tempo). E em média demora cerca de 25 dias, a contar da data de contagio, a desaparecer do organismo (há relatos de casos que foram até próximo dos 40 dias).

Deve ter então em consideração os seguintes indícios:

· Sintomas mais comuns:

o Tosse seca;

o Cansaço;

o Febre (acima de 37,8º).

· Sintomas menos comuns:

o Dores de cabeça;

o Dores no corpo;

o Dores de garganta;

o Olhos vermelhos ou irritados;

o Perda do paladar ou do olfato;

o Erupção cutânea;

o Descoloração dos dedos das mãos ou dos pés.


Na grande maioria dos casos a sintomatologia inicia-se de forma gradual e leve, mantendo-se dessa forma ao longo de todo o ciclo de doença. Estima-se que cerca de 80% das pessoas infectadas recupera sem necessidade de tratamento hospitalar. Indivíduos idosos ou com outros problemas, tais como, doenças cardíacas ou pulmonares, tensão alta, diabetes e doenças oncológicas terão maior probabilidade de desenvolver doença grave. Embora exista grupos de maior risco, como foi referido, qualquer pessoa pode ficar gravemente doente contraindo COVID-19. Até à data não existe nenhuma vacina nem medicação especifica que neutralize este vírus, portanto, o tratamento passa por medicação apenas para alívio de sintomas nos casos mais ligeiros e antivirais mais fortes (usados em outras infecções) nos casos mais graves.

No caso de desenvolver algum dos sintomas descritos ou saber que esteve em contacto directo com alguém diagnosticado com COVID-19, o primeiro passo alem de um isolamento preventivo é ligar para SNS24 (808 24 24 24). Através desta linha de apoio será feita uma avaliação da situação, todas a duvidas serão esclarecidas e serão tomadas todas as medidas necessárias de acordo com as necessidades. Não se desloque ao hospital, podem estar a colocar a vossa saúde e a dos outros em risco! Ligar SNS24 primeiro. Depois de avaliada a situação se realmente existir necessidade de atendimento hospitalar ser-lhe-á indicado.

Fique bem! Proteja-se e proteja o próximo.




Autor: Tr. João Oliveira

 
 
 

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