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Cervicalgia

  • Foto do escritor: JPT Health Solutions
    JPT Health Solutions
  • 3 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de nov. de 2020

Cervicalgia ou dor cervical é uma das condições mais comuns presente na prática clínica. Acomete cerca de 70% da população em alguma altura da sua vida, exerce uma taxa de prevalência a rondar os 15% e afecta mais os indivíduos do sexo feminino. Através destes dados estatísticos conseguimos perceber que é fundamental uma resposta efectiva de forma a conseguir melhorar a qualidade de vida das pessoas que desenvolvem este tipo de problema.

A região cervical encontra-se compreendida entre a base do osso occipital (base do crânio) e a primeira vertebra torácica D1 ou T1. É composta por 7 vertebras, inúmeros ligamentos e músculos, estruturas estas de extrema importância no suporte, estabilidade e mobilidade da cabeça.







As cervicalgias na maioria das vezes surgem por causa de alterações funcionais das estruturas ou devido a processos degenerativos das vertebras, contudo, podem ter origem em disfunções neurológicas devido a compressões de origem nervosa. Deve ser sempre feita por parte do profissional de saúde uma boa avaliação acerca da patologia pois vai ser fundamental para o sucesso do tratamento.

Como já foi referido no paragrafo anterior as afecções da região cervical tem origem em alterações funcionais. Estas alterações ou disfunções são provocadas principalmente por posturas erradas que são adoptadas, tanto durante as actividades do dia-a-dia como durante o repouso. Estes posicionamentos inadequados (cabeça e ombros principalmente) afectam de uma forma directa todo o conjunto de músculos que envolve a região do pescoço e cintura escapular.




A imagem acima consegue ajudar-nos a perceber, como o peso da cabeça aumenta de forma drástica, pelo simples facto de olharmos para o telemóvel. É um exemplo simples de algo que de uma forma geral, toda a gente faz no dia-a-dia e com tendência a aumentar. Desta forma olhar para os hábitos e posturas do individuo com queixas cervicais e dores de cabeça, torna-se fundamental para uma reabilitação correcta e períodos de bem-estar mais prolongados.

Tendo em consideração a quantidade de horas em que toda a região do pescoço é colocada sob stress, é preciso ter consciência da necessidade de fazer algo para contrariar essa mesma tendência. Para prevenir este tipo de problema devem ser feitos alongamentos e exercícios específicos de forma regular. Após a fase de reabilitação os profissionais de educação física poderão ter um papel importante, tanto na sensibilização como na prescrição de planos de treino individualizados tendo em vista redução da sintomatologia e melhoria da postura.

No tratamento/reabilitação desta afecção existem metodologias bastante eficazes. Em fase aguda a realização de exercícios de mobilidade (da cervical, das escapulas e dos ombros), alongamentos, algumas técnicas manuais (até ao limiar de dor) e medicação (esta sempre após a avaliação de um médico) são estratégias a utilizar no sentido de diminuir a sintomatologia. Após a diminuição do quadro álgico, estando o paciente capacitado para a aplicação de técnicas mais exigentes, o tratamento passa pela manutenção dos exercícios de mobilidade, alongamentos, engloba-se técnicas miofasciais e algumas manipulações articulares especificas (para devolver os padrões normais de mobilidade à coluna cervical, cintura escapular e musculatura envolvente). A última etapa consiste em educar e consciencializar para a adopção de melhores hábitos e posturas no dia-a-dia, bem como fortalecimento (nomeadamente da região dorsal e ombros com o intuito de prevenir recidiva).




Autor: Tr. João Oliveira

 
 
 

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